quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Arrependimento


O pecado, admite-se, é devido com frequência à satisfação de apetites materiais. Embora jejum por si só seja considerado uma ajuda inapreciável no processo de ruptura com o pecado, ele não tem nenhum valor a menos que acompanhado por um sincero arrependimento, Teshuvá.

Se alguém disser: "Pecarei, e no Dia do Perdão virá minha absolvição", não haverá perdão para ele. Quando a sinceridade encontra-se ausente e a antiga forma de vida que desafia as obrigações divinas persiste, não pode haver nem expiação nem absolvição.

O judaísmo salienta sempre ao pecador arrependido que aproxime-se do Criador sem intermediários. Não obstante, o poder expiativo do Iom Kipur não se extende nem se aplica às ofensas contra o próximo, a menos que tenhamos feito tudo que está em nosso alcance para retificar os erros, conforme disse Rabi Eleazar Ben Azaria(Talmud Babilônico, Tratado Iomá 85b)

"As transgressões do homem contra D`us(Iom Kipur as absolve); porém, as transgressões contra o próximo, o Dia do Perdão não as expia a menos que e até que este reconcilie-se com o próximo e repare o erro cometido".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

faça seu comentário.