segunda-feira, 31 de agosto de 2009

As funções do Cohen


No antigo Israel, a liderança religiosa e a supervisão no Tabernáculo e no Templo foram confiadas a Aharon e seus descendentes, da tribo de Levi, que passaram a ser os Cohanim, os sacerdotes de Israel. O resto da tribo de Levi recebeu funções secundárias no serviço sagrado. Gozaram desta posição privilegiada como recompensa pela firmeza de fé que a sua tribo inteira demonstrou, quando o resto dos Filhos de Israel pecou no incidente do Bezerro de Ouro.

Os sacerdotes e levitas não participaram proporcionalmente na divisão das terras entre as tribos de Israel, o que os privou de fonte de auto-sustento. Porém, seu sustento foi assegurado pelos preceitos bíblicos exigindo a separação de dízimas(Terumot e Maassrot) do produto da terra, para o sustento dos Cohanim e Leviim.

O papel e a função do Cohen variavam no correr dos séculos da história judaica. Suas funções básicas consistiram de seu serviço no Templo ligado às oferendas diárias e das Festas, e às assembleias de culto, como em Iom Kipur. Uma outra tarefa dos Cohanim era a sua responsabilidade quase-médica, tendo sido instruídos no diagnóstico de várias enfermidades a afecções da pele. Era o Cohen que decidia se a quarentena devia ou não ser imposta.

Os Cohanim deviam servir também como guias espirituais, juízes, mestres que interpretavam a Torá para o povo, embora estas funções não tenham sido suas com exclusividade. Na medida que que a qualidade espiritual do sacerdócio se desvanecia, a classe dos Cohanim se restringiu às suas funções especificadas na Torá, e as outras responsabilidades espirituais foram assumidas pelos profetas, sábios e rabinos.

Porém, no serviço do Templo, a Torá ordenou que "nenhum estranho poderá aproximar-se", sendo que "estranho" quer dizer, quem não for Cohen.

A posição privilegiada do Cohen, na hierarquia religiosa, implicava disciplina e responsabilidades especiais. Nem tudo que era permitido para o resto de Israel, era permitido para os Cohanim. Ele é proibido de tornar-se impuro por contato com um defunto e não lhe é permitido casar com uma divorciada.

Com a destruição do Templo de Jerusalém, no ano 70 da era comum, cessaram as principais responsabilidades do Cohen. A liderança religiosa ficou baseada em erudição e méritos pessoais, e não no privilégio por nascença. A partir daí, o Cohen teve de competir com outros judeus, em condições de igualdade, pela liderança religiosa.

Contudo, mesmo depois da destruição do Templo, certos atos rituais só podiam e podem ser executados por Cohanim. Nenhum não-Cohen, nem mesmo o maior erudito judeu ou pessoa santa, ousaria desafiar as Leis da Torá e tomar o lugar do Cohen. Assim, o resgate dos primogênitos e a bênção(proferida durante as orações públicas) permanecem o privilégio dos Cohanim.

Honrarias especiais e diversas formas de respeito continuam a ser prestados aos Cohanim. As disciplinas especiais, impostas pela Torá ao Cohen, também permanecem em vigor, assegurando, assim, a continuidade do papel especial, que foi atribuído a Aharon e as seus descendentes.

A manutenção da linhagem e a integridade ritual do sacerdócio, serve não apenas para segurar pessoas qualificadas para a execução dos mencionados serviços rituais, como também mantém a instituição do Cohen para a expansão de suas tarefas que possam ocorrer, futuramente, em consequência do milagre final.(o da vinda do Mashiach e da redenção total do povo de Israel.)

domingo, 30 de agosto de 2009

SHAVUA TOV


Que esta semana seja repleta de alegrias, felicidades, realizações e tudo mais que há de bom.


Mas também, não podemos esquecer que mesmo aquelas situações que nos pareça desagradável...tem o seu motivo de ser. Muitas vezes está além de nossa humana compreensão...mas confiando em HaShem, fica muito mais fácil aceitar toda e qualquer situação, pois sabemos que Ele, baruch Hu uvaruch Shemo, nunca nos abandona.


Que a luz de HaShem e os Ensinamentos de sua Torá nos acompanhem em nossa jornada.


Boa semana.


SHAVUA TOV.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

SHABAT SHALOM


sexta-feira, 28/08/2009 //Iom Hashishi, Elul 08, 5769

Cabalat Shabat/ Nerot: 17:34 hs(horário de S.P. Brasil)

Iom HaShabat/Parashá: Ki Tetsê/ Pirkê Avot: 1-2

Havdalá/Término: 18:29 hs

SHABAT SHALOM!!!!!!!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Gabai


Respeitado funcionário da comunidade.

Gabai ou Parnas são títulos tradicionalmente atribuídos ao dirigente leigo de uma comunidade religiosa judaica. O presidente e os membros da diretoria atuam nessa capacidade.

Na comunidade mais ampla o Gabai desempenha a função de tesoureiro da beneficência, coletando impostos e contribuições e decidindo como devem ser alocados. Na sinagoga o Gabai é o supervisor, eleito entre os demais leigos para administrar a vida religiosa da comunidade. Ele distribui as honrarias associadas à abertura da Arca e aos congregantes que irão ler do Sefer Torá(aliá).

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Shamash // Bedel


O Bedel(ou Shamash, como é chamado em Hebraico) é um funcionário do estabelecimento religioso, que tem diversas funções na sinagoga. As suas tarefas incluem a supervisão dos serviços diários, os cuidados e a manutenção dos objetos rituais da sinagoga, os livros de reza, os Rolos da Torá, etc. Frequentemente ele lê a Torá(Baal-Korê) ou substitui o cantor. Ele trabalha com o rabino a quem ele assiste de várias maneiras. Embora não haja nenhum requisito religioso formal para esta função, nem nenhuma instrução especial, além daquela que se espera de um judeu bem instruído, o Shamash deve ser uma pessoa devota e possuir um nível razoável de educação judaica. Quanto mais firme a sua base de estudos judaicos e quanto mais competente ele for em diversas funções religiosas, mais útil será no seu serviço à congregação e mais variadas as tarefas que lhe poderão ser atribuídas.

Nas comunidades pré-modernas da Europa oriental o Shamash costumava fazer uma ronda e bater às casas dos membros da comunidade de manhã cedo, acordando os homens para as orações. Também anunciava, na sinagoga, os nascimentos e as mortes na comunidade.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Chazan // Cantor


O cantor(ou Chazan, como é chamado em Hebraico) cumpre o papel de representante da congregação(Shaliah Tsibur). É ele que representa e conduz as orações da congregação diante do Todo-Poderoso. Nas grandes ou afluentes congregações, o cargo de cantor é uma ocupação de tempo integral. Além de sua função principal, que é a condução da parte principal dos serviços de Shabat e das Festas, ele tem outros deveres, relacionados com a parte musical e coral da sinagoga e com as classes religiosas de escola sinagogal. Além disso, ele assiste ao rabino nos casamentos e funerais, nos quais a participação vocal valoriza muito o serviço. De acordo com as necessidades da congregação, pode haver para ele responsabilidades em outras áreas dos serviços da sinagoga e da educação religiosa, se ele for qualificado. Nas rezas diárias, ou quando o cantor está ausente, um membro qualificado da sinagoga pode ser chamado para servir de "Shaliah Tsibur".

Nas congregações menores, onde não há um cantor contratado, membros qualificados são encarregados da condução dos serviços.

Na fé judaica, qualquer leigo que possui uma base educacional judaica e qualificação religiosa(que todo judeu deveria ter), goza do privilégio de conduzir qualquer parte do serviço religioso.

Segundo a Lei Judaica, são as seguintes qualificações requeridas de quem serve de Shaliah Tsibur permanente e de Chazan de uma congregação;

Deve ser uma pessoa digna e idônea, com uma reputação religiosa e moral impecável. Uma pessoa com reputação de cometer transgressões religiosas e morais, não é qualificada e não deve ser convidada a conduzir o serviço religioso.

Deve ser uma pessoa modesta e aceita pela congregação. Afinal, ele representa a congregação diante de D`us, portanto, seus membros devem aceitá-lo.

Ele deve ter uma voz agradável. Isto não apenas torna a oração e seu ambiente mais agradável, como também é considerado uma expressão de respeito e honra a D`us. Quando se permite a uma pessoa não idônea ou indigna a conduzir o serviço, só por causa de sua boa voz, as suas orações são consideradas pelos nossos Sábios inaceitáveis ao Santíssimo, bendito seja. Com efeito, são consideradas uma abominação. " Os que assim fazem, privam Israel do bem".(Mishná Beruiá xii, sobre Orach Chayim LIII,4).

O cantor deve compreender o que está rezando. Ele deve conhecer o significado das orações hebraicas e ser um homem de fé, que as recita com sinceridade.

Ele não deve ser uma pessoa obtusa ou tola, ma sim um homem que sabe debater com inteligência e participa nos assuntos da comunidade.

Ele deve estar bem familiarizado com as melodias e os cantos, apropriados para as diversas ocasiões. Antigamente, a aprendizagem com um Chazan experimentado proporcionava estes conhecimentos. Hoje em dia, há institutos de preparação cantorial.

Instrução musical e treinamento vocal são importantes para o Chazan contemporâneo, e valorizam seu prestígio e qualificações profissionais.

Se não houver uma pessoa com todas estas qualificações, então a pessoa mais sábia e praticante de boas ações deve ser escolhida. Quando precisar escolher entre uma pessoa madura com boa voz mas sem instrução, e um rapaz de 13 anos que entende o que reza mas cuja voz não é agradável, o garoto deve ser escolhido.

Não se deve contratar um Shaliah Tsibur permanente que ainda não tenha alcançado um nível de maturidade de uns 18 anos. Isto é uma questão de respeito para com a comunidade. Maturidade é considerada uma vantagem para o papel de Chazan, porém a congregação pode prescindir do respeito que lhe é devido, quando assim decidir.

Casualmente, qualquer varão de mais de 13 anos de idade pode atuar de Chazan.

Um Chazan que prolonga o serviço indevidamente, está agindo erradamente, porque incomoda a congregação.


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O Rabino


O Rabino(ou Rav, como é chamado em Hebraico) é o guia espiritual da sinagoga. Erudito que recebe ordenação(Semichá) e, pela tradição, está licenciado para decidir em questões de ritual judaico. Os seus amplos estudos, profundos conhecimentos da Torá, do Talmud e dos Códigos da Lei, sua fé pessoal e piedade são a base de sua autoridade, que uma comunidade tradicional reconhece e aceita.

Como é proibido receber pagamento por ensinar ou emitir regras de Halachá, os rabinos antigamente não eram pagos por suas atividades e tinham de se sustentar eles mesmos. Atualmente, são funcionários assalariados de sinagogas, com amplos deveres. No entanto, não são oficialmente pagos por seu papel religioso, mas compensados financeiramente por não poderem trabalhar em outra profissão, devido a seus compromissos rabínicos.

O rabino precisa ensinar a Torá e a maneira judaica de viver, não apenas pela palavra, como também pelo exemplo vivo. Seu dever não é apenas ensinar judaísmo e guiar as instituições religiosas do judaísmo, mas ele precisa refletir, pela sua conduta pessoal os valores e os caminhos da fé que ele deseja incutir nos outros.

Sendo que a Torá confere ao rabino a autoridade de agir como juiz na decisão de questões religiosas que lhe são apresentadas, ele precisa possuir a competência para isto. Ele mesmo deve ser um cumpridor leal e fiel desta Lei e seguidor de seus princípios básicos e dos axiomas da fé.

Mulheres têm sido ordenadas como rabinos em seminários Reformistas e Conservadores, mas o judaísmo Ortodoxo tem se oposto fortemente à ordenação de mulheres.

domingo, 23 de agosto de 2009

A responsabilidade das Sinagogas em nossos dias


Embora a finalidade principal da sinagoga seja servir como um lugar onde judeus possam reunir-se para rezar, isto só terá significado, a longo prazo, se os dirigentes atuarem nos âmbitos mais amplos, nas quais tem se envolvido historicamente.

A sinagoga pode e deve ser um instrumento de educação religiosa e espiritual de seus membros, dos mais jovens até os mais idosos, para que possam aprender a apreciar melhor o sentido e significado da fé judaica, a fim de que esta seja refletida no padrão do dia a dia de suas vidas. Tanto na observância da lei ritual como na implementação dos imperativos éticos e morais do judaísmo. Tal educação pode ser proporcionada direta ou indiretamente, incentivando apoio ativo a outras instituições de educação e identificação com elas. Através de programas para os jovens, pode-se proporcionar educação informal.

É responsabilidade da sinagoga incentivar o apoio a todo esforço e projeto que for de vital importância para a sobrevivência da nossa fé e de nosso povo. Deve-se reconhecer o papel de Eretz Israel como um elemento da fé de Israel, um vivo relacionamento com a Terra Santa deve ser estimulado e todo apoio deve ser dado à segurança da tão ameaçada terra do nosso povo.

É responsabilidade da sinagoga fomentar o verdadeiro centro de vida judaica, que é o lar judeu. Se o judaísmo do lar for forte, haverá sempre necessidade de uma sinagoga. Mas se o lar judaico for fraco, as sinagogas também estarão em perigo de desmoronar.

É responsabilidade da sinagoga fortalecer a lealdade, não a si própria como uma instituição, mas a D`us que serve e à Torá como Mandamento D`vino. É a lealdade às Mitsvot e aos Ensinamentos da Torá, que é a medida da fé do judeu, e não a lealdade a uma instituição.

Portanto, os dirigentes de uma sinagoga não devem considerar a instituição apenas como um lugar de reunião para rezar, mas como um instrumento para promover ativamente todos os valores da fé. Em outras palavras, a sinagoga moderna precisa ser um veículo para a educação(formal e informal) judaica, para o crescimento espiritual-religioso de seus membros e para estimular a aplicação diária dos valores do judaísmo, em todas as áreas da vida. O sucesso ou fracasso de uma sinagoga deve ser julgado pelo grau de cumprimento destas responsabilidades.

Estas tarefas precisam ser cumpridas pelas sinagogas, especialmente na Diáspora, onde até o judeu não muito devoto, aquele que não reza diariamente e para quem a Casa de Orações tem pouca importância, se filiará a uma sinagoga e se integrará numa congregação. O motivo dele pode ser o seu desejo de identificar-se como um judeu. Filiar-se a uma sinagoga é a maneira mais óbvia de se expressar tal identificação na Diáspora, por mais assimilado que o judeu possa ser. Outro motivo pode ser o de aproveitar-se das oportunidades educacionais e culturais que a sinagoga provê para as crianças e os jovens. Ou ele pode filiar-se porque a vida social daquela comunidade gira em torno da sinagoga, e ele não quer permanecer fora dela. Outro motivo pode ser para preservar um vínculo familiar com uma determinada sinagoga, mesmo que esta tenha perdido todo significado religioso para ele. É por estes motivos que as responsabilidades impostas nas sinagogas na Diáspora são de importância vital. Este relacionamento com até mesmo o judeu não religioso oferece aos dirigentes desta instituição religiosa oportunidades para estimular o retorno a D`us nos níveis mais largos e profundos(teshuvá). Cria oportunidades para transformar a vago desejo por uma identificação, ou algum motivo ulterior(de se aproveitar de certas facilidades ou serviços) numa ligação mais forte e de maior significado ao judaísmo.

Porém, mesmo o judeu devoto que frequenta a sinagoga religiosamente, tem todo o direito de esperar que a sinagoga lhe ajude a manter os seus filhos leais à sua fé, que lhe ajude a educar os seus filhos na tradição judaica e religiosa e que lhe ajude a guiar os seus filhos e orientá-los para resistirem às forças assimilacionistas; ele tem o direito de exigir que a sinagoga não apenas providencie livros na sua biblioteca ou no Beit Midrash, para que ele possa aproveitá-los, mas que também providencie um professor e aulas para enriquecer a sua compreensão, e que proporcione oportunidades para travar relações sociais com outros judeus, além dos encontros casuais antes e depois dos serviços D`vinos.

Em Israel, onde a própria vida da sociedade é judaica, onde se encontram valores culturais e religiosos e costumes judaicos refletidos na maioria das instituições públicas e cerimonias, onde há escolas religiosas mantidas pelo governo, onde livros judaicos podem ser encontrados nas bibliotecas públicas e as universidades oferecem cursos de estudos judaicos e onde a maior parte do bem-estar social é responsabilidade do governo e não das sinagogas-comunidades, a função da sinagoga é limitada ao culto e ao permanente estudo em círculos de adultos. Sendo que as forças que na Diáspora incentivam judeus não religiosos a filiarem-se a uma sinagoga, são neutralizadas em Israel pelo carácter judeu do país inteiro, em Israel somente os judeus que frequentam a sinagoga regularmente ao menos no Shabat e nas Festas, filiar-se-ão formalmente.

Porém, mesmo em Israel haveria enormes oportunidades para disseminar a influência da fé religiosa e seu modo de vida, se as sinagogas se tornassem instituições ativas, ao invés de permanecerem passivas. Se oferecessem aos jovens facilidades e serviços no horário extra- escolar ou durante as férias escolares, ou se produzissem outros programas, poderiam atrair aqueles elementos que atualmente não demonstram interesse nem na sinagoga nem no modo de vida religioso. Não há dúvida de que mesmo em Israel a sinagoga pode servir como um instrumento mais eficaz para a instrução de crianças judias nos caminhos da fé e das Mitsvot, e como um veículo para incentivar o retorno dos que se afastaram da religião; que pode servir como uma força vital na integração de novos imigrantes judeus na vida social e cultural da comunidade. As lideranças rabínica e leiga, sensíveis às possibilidades, poderiam conseguir grandes sucessos.



sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Shabat Shalom


sexta-feira, 21/08/2009 // Iom Hashishi, Elul 01, 5769/Rosh Chodesh

Cabalat Shabat

Nerot: 17:32 hs(horário de S.P. Brasil)

Iom HaShabat / Sábado

Parashá; Shofetim./ Pirkê Avot; 6

Havdalá/Término: 18:27 hs

SHABAT SHALOM!!!!!!!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A sinagoga como instituição


As sinagogas são instituições autónomas. Elas são fundadas, organizadas, mantidas e controladas localmente por qualquer grupo de judeus que desejam ter uma sinagoga. Cada sinagoga é independente da outra, e é regida por um grupo de pessoas eleitas à sua diretoria.

Embora cada sinagoga seja subordinada nas suas práticas rituais ao Código de Leis Judaico, nada impede que ela estabeleça a sua própria política e as suas próprias proceduras, em assuntos rituais e gerais.

Existem, em certos países, organismos nacionais de sinagogas, aos quais a maioria das sinagogas é filiada, porém essas filiações são puramente voluntárias e não tem o poder de impor decisões nas congregações locais.(É diferente a situação na Grã Bretanha, onde o organismo central das sinagogas possui maiores poderes sobre as sinagogas filiadas.) Os judeus ortodoxos se sentem obrigados a acatar a Lei das orações e procedura sinagogal. As decisões de seus rabinos, em todos os assuntos rituais, são aceitas como lei. As práticas sinagogais dos judeus que não se submetem a tais critérios, dependem de seu "sentimento" a favor ou contra os padrões tradicionais. Assim, até sinagogas que pertencem oficialmente ao mesmo "grupo denominacional" podem diferir consideravelmente na sua política religiosa e no modo de seus serviços D`vinos. Apesar da influência do rabino ser quase sempre um forte fator, a liberdade de escolher um rabino que simpatiza com os pontos de vista da congregação resulta em que tal influência seja mais teórica do que prática.

Os Departamentos de Colocação dos seminários rabínicos servem como agências para a colocação de rabinos e estabelecem as regras básicas para as entrevistas dos candidatos e para as condições de seus contratos, porém não podem impor um rabino numa congregação, que faz o contrato diretamente com o rabino. Assim como as congregações tem liberdade para escolher seu rabino, também são livres para renovar o contrato, pelo voto da congregação. Depois de servir a uma congregação mais de 10 anos, o rabino adquire estabilidade, embora isto também não seja praxe universal.

Qualquer judeu pode entrar numa sinagoga, rezar lá e tornar-se membro, independentemente de seu próprio grau de religiosidade.

No contexto norte americano, deve-se entender que há uma diferença entre tornar-se membro de uma sinagoga ou frequentá-la. Por um lado, é possível ser membro de uma sinagoga sem jamais lá rezar; por outro lado, é possível frequentar uma sinagoga regularmente e rezar lá, sem jamais tornar-se membro dela. Ser membro de uma sinagoga é antes questão de filiação do que de culto. Ser membro quer dizer pagar uma determinada anuidade, que é a principal fonte de renda da maioria das sinagogas, que lhes possibilita funcionar durante o ano inteiro. Ser membro de uma sinagoga reflete a disposição de sustentar e manter essa instituição religiosa financialmente(isto pode ser considerado um imposto voluntário) e de ser considerado membro de uma comunidade de orientação religiosa. Não constitui necessariamente uma indicação de devoção ou do nível de compromisso religioso. Isto é julgado por outros critérios, inclusive a regularidade da frequência, o grau de sua observância dos Preceitos e pelo padrão ético-moral do indivíduo.

Contudo, como ser membro implica o pagamento de anuidades, há sempre os que ou não tem condições para pagar ou não não querem gastar dinheiro para esta finalidade. Nas comunidades onde os judeus tinham poder e autoridade de cobrar impostos, parte destes, cobrados de todos, exceto os indigentes, sustentava a sinagoga local, sem a necessidade de se cobrar anuidade específica da sinagoga.

Com exceção dos dois dias de Rosh Hashaná e o dia de Iom Kipur, quando quase todos os membros das sinagogas assistem aos serviços D`vinos e, portanto, o número limitado de lugares nas sinagogas restringe o número de pessoas que podem lotá-la(o que restringe a participação aos membros), os não filiados e que não se esforçam para contribuir à manutenção da instituição durante o ano, não são impedidos de entrar nos outros 362 dias, gratuitamente, inclusive em cada um dos 52 sábados e todos os dias das Festas Sagradas. Não existe praticamente nenhuma sinagoga que não faça algum arranjo para acomodar as pessoas necessitadas, sem possibilidades de pagar, mesmo nas Grandes Festas. Não se fazem coletas nos dias santos, porque é proibido manusear dinheiro no Shabat e nas Festas. Porém nos dia úteis é tradicional, embora não obrigatório, colocar algum dinheiro na caixa de coleta.

Pessoas de outras religiões são sempre bem-vindas numa sinagoga, se desejarem assistir ao serviço. Não há nenhuma necessidade de um arranjo prévio, exceto nas Grandes Festas de Rosh Hashana e Iom Kipur.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Beit Knesset // Sinagoga


O lugar onde os judeus se congregam.

"E me farão um Santuário, e habitarei entre eles."(Ex.25,8)

Uma sinagoga é qualquer edifício ou sala destinada para servir de lugar para rezar. Isto sempre foi, e continua sendo, o seu objetivo primordial. No entanto, em toda a literatura rabínica, é apenas uma vez que é referida como uma Casa de Orações(Guitin 39b-Beit Tefilá). Desde os seus primórdios, depois da destruição do Primeiro Templo, em 586a.e.c.(antes da era comum) até hoje, ela é denominada Beit Knesset, literalmente, Casa de Congregação ou Casa de Reunião. O termo grego para uma casa judia de orações (donde deriva a palavra sinagoga) é, com efeito, uma tradução literal de Beit Knesset. O próprio nome ressalta que a sinagoga servia a objetivos além do de ser um lugar de culto público.

O seu papel adicional mais importante é o de ser um centro de estudos religiosos, especialmente para adultos. É por isso que Beit Midrash(Casa de Estudos), se tornou quase sinônimo de Beit Knesset. O Beit Midrash pode ter sido uma sala separada, anexada ao Beit Knesset, ou um só lugar que servia para ambas as finalidades. O judaísmo tem sempre incentivado o estudo da Torá, durante a vida inteira, sendo o estudo considerado mais importante do que até a reza("e o estudo da Torá equivale a todos os mandamentos"). Portanto o estudo da Torá não se tornou apenas parte integrante do serviço das orações, mas é cultivado em grupos que se reúnem antes ou logo depois das orações, para estudar a Torá. O papel da sinagoga como um Beit Midrash, um lugar para a contínua educação dos judeus, se manteve constante e inalterado. A leitura pública da Torá, o sermão semanal("drashá") ou palestra proferida pelos Sábios, que é uma tradição que remonta ao início da era Talmúdica, fazem parte do programa de estudos, que se tornou parte integrante do serviço. Ademais, a ordem das rezas contém passagens através de cujas leituras cumpre-se o dever mínimo do estudo diário da Torá.

A sinagoga tem servido frequentemente como um centro de educação formal de crianças e de jovens. O Talmud relata que "havia em Jerusalém 480 sinagogas, e cada uma tinha uma escola primária(Beit Sefer) e uma escola secundária(Beit Talmud). No Beit Sefer ensinava-se a Bíblia e no Beit Talmud, a Mishná". Esta função variava, através dos séculos, de país para país e de comunidade para comunidade.

Como extensão de suas funções educativas, as sinagogas ofereciam, também, os serviços de uma biblioteca. Há uma lei que preceitua que "os habitantes de uma cidade podem obrigar-se mutuamente...a comprar um Rolo da Torá e os livros dos Profetas e das Escrituras, a fim de possibilitar a sua leitura a quem desejar lê-los. Em nossos dias, que há livros impressos...pode-se obrigar a comprar os livros necessários, como toda a Bíblia com os comentários de Rashi, a Mishná, o Talmud inteiro, o Código de Maimônides, as quatro partes do Shulchan Aruch, para que qualquer pessoa que assim o desejar possa estudar neles". Foi na sinagoga ou no Beit Midrash que tal biblioteca religiosa estava localizada, para o uso público.

A sinagoga foi também, por deliberação ou porque era, via de regra, o único edifício público da comunidade, o lugar onde se realizavam reuniões comunitárias e assembleias onde se deliberava sobre os assuntos rotineiros da comunidade.

Servia também, como o órgão de assistência social, angariando fundos, dispensando auxílio aos pobres, empréstimos aos necessitados e providenciando hospitalidade aos viajantes.

A sinagoga era, via de regra, a sede do Tribunal Rabínico(Beit Din).

A denominação Beit Knesset, Casa de Reunião, reflete mais precisamente do que Beit Tefilá, Casa de Orações, o escopo largo de atividades tradicionalmente abrigadas pela sinagoga. No entanto, a Tradição atribui à sinagoga não apenas grande importância como também grande santidade. Os nossos Sábios consideraram a sinagoga segunda em importância ao Templo de Jerusalém, referindo-se a ela(e a locais de estudo, em geral) como um "Mikdash Meat", um pequeno Santuário(Meguilá 29a). Eles derivaram esta designação do livro de Ezequiel, 11,16, onde está escrito "e fui para eles um pequeno Santuário". A Presença Divina na sinagoga é continuamente ressaltada. É típica a interpretação dada ao Salmo 82,1: "Deus está na congregação de Deus", no sentido de que a Presença de Deus está na sinagoga.

A sinagoga é tratada com grande respeito e carinho pelos nossos Sábios. Não há dúvida de que ela desempenhou, e desempenha um papel vital não apenas na promoção e no fortalecimento da fé de Israel, como também uma força social unificadora da comunidade judaica.

Por mais central que a instituição da sinagoga tenha sido sempre na vida judaica, nunca foi sinônimo de judaísmo. Há sinagogas, porém não existe A Sinagoga como a instituição autêntica da fé. Judaísmo tem a sua expressão na Torá Escrita e Oral, e não em instituição alguma. Antigamente o Sinedrin, o Supremo Tribunal Religioso, exercia uma autoridade centralizada. Porém, fazem 18 séculos que essa autoridade está dispersada entre os dirigentes rabínicos de suas respectivas comunidades.

A sinagoga é um lugar sagrado apenas por motivo do uso ao qual se destina(oração e estudo religioso). Como uma instituição, ela preenche certas funções que a fé exige, isto é, rezas, estudos, assuntos comunitários e atividades de assistência social. Sua função é também incentivar a vida religiosa da comunidade judaica e contribuir à sua coesão. A sinagoga é apenas um instrumento da fé judaica.

Ademais, o funcionamento de uma sinagoga não depende de um clérigo. Todo o serviço religioso pode ser e geralmente é conduzido por leigos, que tem os necessários conhecimentos e a capacidade para tanto. A administração e manutenção é geralmente a responsabilidade de leigos, voluntários ou eleitos para os respectivos cargos de liderança. Embora seja desejável e costumeiro para uma congregação contratar um rabino para ser o guia religioso, dar orientação e ser o líder espiritual, existem sinagogas(especialmente as pequenas) que funcionam sem um rabino. Tradicionalmente, um rabino servia uma comunidade e não uma sinagoga.

Os ideais religiosos do judaísmo e a sua consciência social não precisam ser necessariamente expressos através da instituição de uma Casa de Culto. Eles podem ser, e frequentemente são, expressos através de outros órgãos da comunidade judaica. Nem é necessário que sejam expressos por um líder oficial da sinagoga ou um funcionário religioso, para serem expressões oficiais do judaísmo.

domingo, 16 de agosto de 2009

SHAVUA TOV


Shalom, desejo com todo meu coração uma ótima semana para todos.

Que os frutos de vossos trabalhos e estudos se multipliquem.

Que nas horas difíceis vossos corações estejam repletos de amor, e vossas mentes em equilíbrio e serenidade.

Que a luz de HaShem, baruch Hu, ilumine vossos caminhos.

Boa semana.

Shavua Tov.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

SHABAT SHALOM


Sexta-feira, 14/08/2009 // Iom HaShihi, Av 24, 5769

Cabalat Shabat / Nerot: 17:29 hs(horário de S.P. Brasil)

Iom HaShabat / Parashá: Reê /Abençoamos o mês de Elul /Pirkê Avot:5

Havdalá/Término: 18:24 hs

SHABAT SHALOM!!!!!!!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Bênçãos Preceituais


Ao imergir na Mikve utensílios novos, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, asher kideshanu bemitsvotav vetsivanu al tevilat kelim.( se for um utensílio apenas, diz-se: Kêli)

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste com Teus Mandamentos e nos ordenaste imergir na água o(os) untensílio(os).

Bênçãos Preceituais


As mulheres, pessoas em processo de conversão ao Judaísmo, ao tomarem o banho ritual de imersão nas águas da Mikve, dizem:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, asher kideshanu bemitsvotav vetsivanu al hatevilá.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste com Teus Mandamentos e nos ordenaste fazer a imersão na água.

Bênçãos Preceituais


Ao afixar uma Mezuzá no umbral da porta, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, asher kideshanu bemitsvotav vetsivanu licbôa mezuzá.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste com Teus Mandamentos e nos ordenaste afixar a Mezuzá.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Bênçãos Preceituais


Ao construir um parapeito em torno da lage do telhado, ou uma cerca em volta de um buraco, poço ou piscina, a fim de evitar acidentes, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, asher kideshanu bemitsvotav vetsivanu laassot maake.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste com Teus Mandamentos e nos ordenaste fazer o parapeito.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Bênçãos Auditivas


Ao ouvir más notícias, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, daián haemet.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, Juíz da verdade.

Bênçãos Auditivas


Ao ouvir boas notícias, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, hatov vehametiv.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que és bom e benéfico.

Bênçãos Auditivas


Ao ouvir um trovão, os ventos de uma forte tempestade, um terremoto, etc., diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, shecocho uguevurato male olam.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, cuja força e poder dominam o mundo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Bênçãos pelos milagres


Ao ver lugares nos quais aconteceram milagres aos nossos antepassados, como as náus do rio Iarden e as muralhas de Iericho, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, sheassa nissim laavotenu bamacom hazé.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que realizaste milagres aos nossos antepassados neste local.

Ao ver um lugar no qual aconteceu a si mesmo um milagre, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, sheassa li nes bamacom hazé.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que realizaste para mim um milagre neste local.

domingo, 9 de agosto de 2009

SHAVUA TOV


Que a luz de HaShem, baruch Hu, e os ensinamentos de Sua Torá nos acompanhem nesta semana.

Trabalhando, estudando, vivendo sob Seus Estatutos, certamente iremos atravessar a semana com tranquilidade e equilíbrio.

Desejo com todo meu coração que vossos trabalhos e estudos, vossas vidas estejam repletos de amor, justiça, misericórdia, paciência, e alegrias.

Boa semana.

SHAVUA TOV.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Shabat Shalom


Sexta-feira, 07/08/2009 // Iom Shishi, 17 be Av, 5769

Cabalat Shabat

Nerot: 17:26 hs(horário de S.P. Brasil)

Iom HaShabat

Parashá: Ekev. // Pirke Avot:4

Havdalá/Término: 18:22 hs


SHABAT SHALOM!!!!!!!

Tu Be Av // 15, Av


Festa celebrada na antiguidade.

Era nesse dia que se permitiam casamentos entre as diferentes tribos de Israel, e com isso veio o costume de as donzelas desfilarem diante de seus cortejadores potenciais. De acordo com a MISHNÁ: Não havia festas em Israel comparáveis ao 15 de Av e ao Iom Kipur, quando as filhas de Jerusalém vestiam roupas brancas, emprestadas, de modo a não envergonhar quem não tivesse nenhuma. Elas dançavam nos vinhedos dizendo: "Rapaz, levanta os olhos e escolhe". As moças atraentes encorajavam os rapazes a escolher uma esposa bonita. As menos atraentes, mas de boa família, os encorajavam a escolher alguém de origem familiar respeitável. As nem atraentes nem de boa família encorajavam a escolha por razões espirituais.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Bênção Haaretz


Node lecha, Adonai Elohenu, al shehinchalta laavotenu eretz chemda tova urechava, veal shehotsetanu Adonai Elohenu meéretz Mitsrayim, ufeditanu mibet avadim, veal beritecha shechatamta bivessarenu, veal toratecha shelimadetanu, veal chukecha shehodatanu, veal chayim chen vachessed shechonantanu, veal achilat mazon shaata zan umefarnes otanu tamid, bechol iom uvechol et uvechol shaa.

Nós Te damos graças, ó Eterno, nosso Deus, por haveres dado por herança a nossos pais essa desejável, boa e espaçosa terra, e por nos ter feito sair, ó Eterno, nosso Deus, da terra do Egito e nos redimido da casa da servidão, e por Teu pacto que selaste na nossa carne, e por Teus estatutos da Lei que nos ensinaste, e pelos Teus estatutos que nos fizeste conhecer, e pela vida, graça divina e favor que nos concedeste, e pelo sustento com que Tu nos alimentas e nutres sempre, todo dia, todo tempo, toda hora.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Bênção pela recolonização de Eretz Israel


Ao ver assentamentos judeus na Terra de Israel, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, matsiv guevul almana.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que demarcas a fronteira da viúva(Israel).

Bênção pela recolonização de Eretz Israel


Ao ver uma multidão de 600.000 judeus na Terra de Israel, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, chacham harazim.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, ó Sábio, que conheces os mistérios de suas criaturas.

Bênção aos Sábios


Ao ver um grande sábio de Israel, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, shechalac mechochmato lireav.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que partilhaste Tua sabedoria com os que Te temem.

Ao ver um grande sábio das nações do mundo, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, shenatan mechochmato levassar vadam.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que concedeste da Tua sabedoria ao ser humano.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Bênção do Arco-íris


Ao ver o arco-íris no céu, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, zocher haberit veneeman biverito vecaiam bemaamaro.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que Te lembras do pacto, és fiel ao Teu pacto e manténs a Tua palavra.

Bênçãos Visuais


Ao visualizar o Mar Mediterrâneo à costa de Israel, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, sheassa et haiam hagadol.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que fez o grande mar.

Bênçãos Visuais


Ao visualizar fenômenos naturais incomuns, como um relâmpago, montanhas altíssimas ou rios muito extensos, diz-se:

Baruch ata Adonai Elohenu Melech Haolam, osse maasse vereshit.

Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que executas atos da criação.

domingo, 2 de agosto de 2009

SHAVUA TOV


Shavua Tov !!!!

Que esta semana seja repleta de paz, amor, alegrias, e tudo mais que há de bom e agradável na vida.

Qua a luz de HaShem ilumine nossos passos no decorrer da semana.

Boa semana a todos!!!!

Shavua Tov, Shalom Alechem.